Jorge Fernando dos Santos revela suas memórias - Santa Tereza Tem
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Jorge Fernando dos Santos revela suas memórias

Jorge Fernando dos Santos revela suas memórias em seu mais novo livro “Travessia no Tempo”, que será lançado em Santa Tereza, em 5 de outubro

O jornalista, compositor e escritor mineiro Jorge Fernando dos Santos lança neste sábado (5/10) o livro Travessia no tempo. A sessão de autógrafos, com entrada franca, às 11h, será no restaurante Esquina Santê (Rua Silvianópolis nº 464, bairro Santa Tereza). A publicação é da Literíssima Editora e a capa foi concebida pela artista gráfica Élen Márcia de Souza.

 Jorge Fernando, de 68 anos, também comemora quatro décadas de estreia no mundo dos livros. Sua primeira publicação, em 1984, foi Teatro Mineiro – Entrevistas & críticas, coletânea de textos como colunista de teatro do Estado de Minas. Elogiada por autores como Jorge Amado, Carlos Drummond de Andrade e Oswaldo França Júnior, a obra se tornou raridade, sendo hoje encontrada apenas em livrarias de sebo.

Dessa época até hoje, foram muitas histórias vividas e registradas, que realmente merecem ser colocadas no papel e compartilhadas com o público. Foram 50 títulos lançados, 10 peças teatrais encenadas e mais de 100 músicas gravadas com vários parceiros e intérpretes. Ele define nova obra como “um livro de memórias e homenagens”.

Ao recordar passagens de sua trajetória – da infância em Venda Nova e no bairro Caiçara ao convívio com grandes nomes do jornalismo, das artes cênicas, música e literatura –, Jorge Fernando nos dá seu testemunho sobre a vida cultural em Belo Horizonte nas últimas décadas.

Sobre Travessia no tempo

No livro, Jorge Fernando dos Santos recorda seus tempos de estudante, de militância política no PDT de Leonel Brizola, no início dos anos 1980, e a passagem pelo jornalismo diário. Fala também da campanha das Diretas Já, para a qual compôs a Marcha das diretas, que cantou em comícios e cuja letra foi publicada no antigo Diário da Tarde. Também recorda a participação em festivais de poesia e música, tendo sido finalista no Ponteio – Festival Universitário da Canção.

O autor também homenageia personalidades como João Etienne Filho, Haydée Bittencourt, Otávio Cardoso, Roberto Drummond, Oswaldo França Júnior, Alécio Cunha, Adão Ventura, Carlos Herculano Lopes, Cunha de Leiradella, Fernando Sabino, Elvécio Guimarães, José Maria Rabelo, João Felício dos Santos, Helena Penna, Dídimo Paiva, Célius Áulicus, Pacífico Mascarenhas, Olavo Romano, Helena Jobim e outras com as quais conviveu.

Serviço

Lançamento “Travessia no Tempo” (Literíssima) – De Jorge Fernando dos Santos

Quando. Lança neste sábado (5/10), a partir das 11 horas.
Onde. Restaurante Esquina Santê (Rua Silvianópolis, 464, Santa Tereza).
Quanto. O evento tem acesso gratuito. O livro será vendido no local.

O autor Jorge Fernando

Como escritor conquistou vários prêmios ao longo da carreira. Em 1981, ficou em segundo lugar no concurso de textos teatrais do Palácio das Artes, com Garimpo – lugar ao sol, musical encenado pelo Teatro Universitário. Em 1985, recebeu o Troféu João Ceschiatti, com o musical Chico Viola, escrito em parceria com Ângelo Pinho. Com este, compôs as músicas do CD Beloriceia, lançado pela cantora Helena Penna em 1997 em comemoração ao centenário de Belo Horizonte.

Em 1989, recebeu o Troféu Fundacen pelo texto teatral A rebelião dos poetas, encenado pela Fundação Clóvis Salgado; e o Prêmio Guimarães Rosa, com o romance Palmeira seca (adaptado para teatro e minissérie, dissertação de mestrado na Itália, publicado este ano também na Argentina).

Em 2012, tirou menção honrosa no Concurso Nacional de Literatura Cidade de Belo Horizonte, com o romance Condomínio Solidão. Em 2013, ganhou o Prêmio Rozini, com Ave viola – Cordel da viola caipira. Em 2014, foi finalista do Prêmio Jabuti, com a novela juvenil,  Alguém tem que ficar no gol. No ano seguinte, ficou entre os quatro primeiros biógrafos classificados no Prêmio APCA, com Vandré – O homem que disse não.

Em 2023, lançou Belo Horizonte em letra e música, um dos seis livros indicados ao Prêmio da Academia Mineira de Letras. Recentemente, publicou Cordel camará – A história e as lendas da capoeira e Cordel da MPB. Já na 10ª reimpressão, sua novela O menino que perdeu a sombra vendeu mais de 15 mil exemplares só este ano.

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